Estude como uma garota!
10 de outubro de 2024Cedhor Realiza Primeiro Encontro de Funcionários com Foco na Formação e Integração para 2025
21 de janeiro de 2025Hoje celebramos o aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Passaram-se 78 anos daquele dia 10 de dezembro de 1948, quando o mundo se deu conta que a paz só é possível através da civilização do amor e do respeito da dignidade de todos os seres humanos.
A Declaração Universal dos DH foi a resposta humana e civilizatória a toda a barbárie cometida pelos regimes totalitários durante as primeiras quatro décadas do século passado, marcado por guerras devastantes. O educador colombiano Bernado Toro diz que foi o maior evento do século XX. Pela primeira vez na história, pessoas das mais diversas etnias, nacionalidades, credos e tradições culturais produziram um manifesto, com um conjunto de princípios e valores que estabelecem os pressupostos para a construção de uma vida digna para todos os seres humanos, sem distinção de raça, cor, sexo, idioma, religião, opinião política, origem nacional ou social, posição econômica, nascimento ou qualquer outra condição.
Resgatar este texto e transformá-lo numa opção de vida de todo e qualquer ser humano é o grande desafio nestes tempos tristes de desumanização que voltamos a viver no mundo, inclusive no Brasil. Para nós cristãos, não se trata de uma opção, mas de algo que pertence a nossa identidade e missão.
Jesus veio para que todos e todas tenham vida em abundância.
Sabemos que temos muitos problemas na nossa frente, mas o maior desafio ético da atualidade, diz Bernardo Toro, é a capacidade de criar e escolher uma forma de viver que consiste em fazer possível a vida digna para todos/as”.
Não é fácil alcançar esta meta, mas nós não queremos nos entregar ao desânimo e à desesperança. Um mundo mais justo a partir do protagonismo dos/as empobrecidos/as e injustiçados/as continua o nosso sonho preferido. “Sonhar não faz parte dos trinta direitos humanos listados na Declaração Universal. Mas, se não fosse por causa do direito de sonhar e pela água que dele jorra, a maior parte dos direitos morreria de sede” (Eduardo Galenao). Portanto, renovamos nosso compromisso na defesa e promoção dos Direitos Humanos, firmando nossa militância na crença inabalável de que todo ser humano tem valor, é sujeitos de direitos, tem direito a ter todos os direitos e é capaz de aprender a ser, a conviver e a exercer a cidadania com protagonismo de acordo com os valores e princípios de uma sociedade mais justa e fraterna.
Parabéns a todas as pessoas que levam a sério sua paixão pela vida e arriscam a própria pele promovendo e defendendo os direitos humanos.
Não à barbárie. Não à guerra. Não a violência. Não ao extermínio da juventude pobre, preta e periférica. Não a ao genocídio dos povos originários e das minorias. Não à política, à economia, à cultura e à religião da morte. Apesar de todos os desafios, cremos firmemente no ser humano porque ainda há seres humanos que, nesse mundo cada vez mais desumano, tem a coragem de permanecerem humanos!